Comitiva brasileira participa de construção de moradia, aulas e campanhas de saúde em povoado a 600 km da capital.

Durante as férias de julho, um grupo de estudantes da Sphere International School embarcou em uma missão humanitária para o Quênia. Na comunidade rural de Musanda, a cerca de 600 quilômetros de Nairóbi, os jovens participaram de diversas atividades em parceria pela terceira vez com a ONG britânica The Nasio Trust, impactando diretamente o desenvolvimento local.

Ao longo da jornada, os alunos participaram de diferentes ações, como:

• construção de uma casa para uma família da região;
• ministração de aulas em escolas locais;
• e entrega de 120 bonecas de pano com representatividade negra, confeccionadas por professoras brasileiras.

A visita à St. Irene School — mantida pela The Nasio Trust — também proporcionou um intercâmbio cultural rico entre os estudantes e as crianças de Musanda.

Uma das ações de maior relevância foi a campanha de saúde voltada ao tratamento de pessoas afetadas pelos jiggers, parasitas que provocam feridas nos pés e comprometem a mobilidade. A iniciativa ocorreu no centro médico GMK, administrado pela ONG, beneficiando 22 pacientes com atendimento especializado e contribuindo para o bem-estar dos habitantes.

Segundo Manuela Gimenes, Diretora da Sphere International School e integrante da missão, parte dos recursos arrecadados pela comitiva brasileira é destinada diretamente às iniciativas comunitárias.

“A construção da casa foi possível graças à contribuição dos voluntários. Quando um aluno participa do programa, o valor da doação já está incluído na taxa. Neste ano, os fundos arrecadados foram direcionados tanto para a obra quanto para a campanha de saúde”, explica.

Para Gimenes, a experiência vai além da ajuda pontual, gerando impacto positivo tanto na população atendida quanto nos estudantes. “As atividades desenvolvidas durante a jornada evidenciam nosso compromisso com um modelo de assistência que vai além do auxílio imediato. Nosso foco está em gerar mudanças duradouras, com respeito, troca e valorização das comunidades envolvidas”, conclui.